Adepto de uma vivência "em família" do turismo cinegético, o empresário Marco Barros aliou caça e hotelaria numa herdade "banhada" pelo Alqueva, mas lamenta que Portugal não aproveite o potencial do sector e os caçadores "fujam" para Espanha. "Há um mercado internacional na caça que o País não aproveita", assegura Marco Barros, que possui uma zona de caça turística na Herdade das Alcarias, Reguengos de Monsaraz (Évora). O turismo cinegético, agregando a caça a valências turísticas, "podia gerar dez vezes mais" receitas em Portugal, diz o empresário das Caldas da Rainha. Mas, sem que existam muitas iniciativas deste tipo, por "falta de apoio" das autoridades e devido à "burocracia excessiva" do sector nacional da caça, o que se verifica é uma "debandada" de caçadores. "Os portugueses vão cada vez mais caçar para Espanha" e "posso dizer que se gastam alguns milhões de euros, por fim-de-semana", frisa. Mal se passa a linha de fronteira, a caça "está organizada" e é "apoiada e facilitada", porque é encarada como "uma indústria, geradora de muito emprego".
Fonte:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1642138&seccao=Sul
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